Perguntas Frequentes - Página

1. O QUE É O PROJETO DE DESPOLUIÇÃO DAS ÁGUAS DE VIÇOSA?
O Projeto de Despoluição das Águas é um projeto que visa coletar e tratar todo o esgoto sanitário de Viçosa/MG, tanto da área urbana, quanto da rural.

2. QUANDO INICIOU O PROJETO DE DESPOLUIÇÃO DAS ÁGUAS DE VIÇOSA?
O Projeto de Despoluição das Águas de Viçosa iniciou no ano de 1992 com a elaboração do Plano Diretor de Esgotamento Sanitário, em parceria com a UFV, sendo finalizado em 1998. Logo no ano de 1999, o SAAE começou a construção dos interceptores ao longo do Ribeirão São Bartolomeu e seus afluentes, totalizando cerca de 10 km de tubulação que encaminhará o esgoto até o tratamento na ETE-Viçosa. A ETE-Viçosa teve sua construção iniciada em 2013, no entanto, por motivos de revisão de projeto e descumprimento de contrato pela empresa executora, as obras foram paralisadas e reiniciadas no ano de 2020 com a contratação de novas empresas para executar e fiscalizar a obra.

3. COMO O ESGOTO CHEGARÁ ATÉ A ETE-VIÇOSA?
O município de Viçosa conta com aproximadamente 220 km de redes de coleta de esgoto implantadas ao longo de suas vias, em que os efluentes gerados nas atividades domiciliares e comerciais são coletados. Parte destas redes vão se unindo até que em determinados pontos são interligadas aos interceptores de esgoto, em um total de 10 km já instalados. Os interceptores são tubulações com diâmetro maior, que foram construídos ao longo do Ribeirão São Bartolomeu e seus afluentes, que conduzirão o esgoto até a estação de tratamento.

4. O QUE É A ETE-VIÇOSA?
A ETE-Viçosa é a Estação de Tratamento de Esgotos de Viçosa, localizada no bairro Barrinha, que possui em sua fase inicial capacidade para tratar 160 litros de esgoto em 1 segundo. Esta estação será responsável pelo tratamento de todo o esgoto produzido na parte urbana do distrito sede do Município. Após os processos de tratamento a água será lançada no corpo receptor em conformidade às legislações ambientais, de forma à preservar a vida aquática do Rio Turvo Sujo.

5. QUAL O TIPO DE TRATAMENTO ADOTADO NA ETE-VIÇOSA?
O tipo de tratamento adotado na ETE-Viçosa é secundário, ou seja, a decomposição da matéria orgânica será realizada pelos próprios microrganismos presentes no esgoto. As unidades constituintes do sistema de tratamento são: gradeamento, caixa de areia, reator UASB, filtro biológico, decantador secundário e leitos de secagem para o lodo.

6. QUANDO SERÁ FINALIZADA A OBRA DA ETE-VIÇOSA E QUANTO CUSTARÁ?
A ETE-Viçosa está prevista para entrar em funcionamento em janeiro de 2022. O valor total da construção da ETE-Viçosa é de R$ 18.089.968,10 (dezoito milhões, oitenta e nove mil e novecentos e sessenta e oito reais e dez centavos). Sendo: R$ 17.621.858,79 (dezessete milhões, seiscentos e vinte e um mil oitocentos e cinquenta e oito reais e setenta e nove centavos) para as obras físicas e R$ 468.109,31 (quatrocentos e sessenta e oito mil e cento e nove reais e trinta e um centavos) para a fiscalização.

7. ASSIM QUE A ETE-VIÇOSA COMEÇAR A FUNCIONAR, TODO O ESGOTO DO MUNICÍPIO SERÁ TRATADO?
Não. Na primeira fase de operação da ETE-Viçosa apenas as localidades que já tiveram os interceptores implantados terão seus esgotos tratados. Ou seja, os bairros que são cortados pelo Ribeirão São Bartolomeu e seus afluentes, como: UFV, Centro, Estrelas, Conceição, Sagrada Família, Fátima, Clélia Bernardes, Bom Jesus, Ramos, Santa Clara, Nova Era, Cidade Nova e Barrinha. Os demais bairros serão contemplados com a construção de novos interceptores, com previsão para os próximos anos. Conforme dito anteriormente, a ETE-Viçosa já estará preparada para receber os esgotos produzidos nesses bairros.

8. A ETE-VIÇOSA FAZ PARTE DE ALGUM PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DO GOVERNO FEDERAL?
Sim. No ano de 2009 o Município foi contemplado com o recurso financeiro no valor de R$ 13.774.713,03 (treze milhões e setecentos e setenta e quatro mil e setecentos e treze reais e três centavos), advindo do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2 do Governo Federal. Para tanto, no ano de 2011 foi assinado um contrato com o Ministério da Cidades em que este recurso seria utilizado para a Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Viçosa.

9. O QUE INCLUI O PROGRAMA DE AMPLIAÇÃO DO SES?
O programa de ampliação do SES inclui a obra de construção da ETE-Viçosa, a construção da elevatória final de esgoto e a finalização dos interceptores de esgoto (convencional e não destrutivo) ao longo do Ribeirão São Bartolomeu e seus afluentes. As obras dos interceptores foram finalizadas em 2015. O programa de ampliação do SES conta ainda com ações sociais e informativas voltadas para a comunidade do entorno, as quais são realizadas pelo Projeto de Trabalho Técnico Social (PTTS).

10. QUAL O VALOR TOTAL GASTO NO PROGRAMA DE AMPLIAÇÃO DO SES?
O valor total gasto na ampliação do SES, objeto do PAC 2, será de R$ 24.035.292,85 (vinte e quatro milhões e trinta e cinco mil e duzentos e noventa e dois mil reais e oitenta e cinco centavos). Neste valor estão inclusas as seguintes obras/serviços/materiais: (1) construção da ETE-Viçosa e da elevatória final de esgoto; (2) gerenciamento e fiscalização da obra da ETE-Viçosa e da elevatória final de esgoto; (3) construção do interceptor pelo método não destrutivo; (4) aquisição de tubulação para o interceptor construído pelo método convencional e (5) realização do PTTS.

11. O QUE É O PTTS?
O Projeto de Trabalho Técnico Social (PTTS) é um conjunto de ações socioeducativas voltadas para a organização e desenvolvimento comunitário, com vistas à promoção da melhoria das condições de vida da população. O PTTS apresenta como objetivo principal promover o exercício da participação e a inserção social das famílias diretamente beneficiadas, em articulação com as demais políticas públicas, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida e para a sustentabilidade dos bens, equipamentos e serviços implantados. Nesse sentido, as ações do PTTS serão realizadas principalmente com os moradores dos bairros adjacentes à obra da ETE-Viçosa (Barrinha, Cidade Nova, São José e Arduíno Bolivar).

12. POR QUE O PTTS É NECESSÁRIO?
Além de ser uma exigência legal dos projetos financiados pelo governo federal, é preciso envolver a comunidade do entorno no processo de construção e aceitação da intervenção. Sendo utilizado para tanto o PTTS, instrumento que prevê diversas atividades sociais, informativas e educativas previamente aprovadas pela Caixa Econômica Federal.