Na estação do inverno, em grande parte do país a umidade relativa do ar fica abaixo do recomendado, o que faz com que a vegetação também fique muito mais seca. Esse fator climático é o principal responsável para o aumento das queimadas que, nos últimos anos têm se intensificado.

No ano de 2024, cerca de 30 milhões de hectares foram afetados por incêndios, no Brasil, o que representa um crescimento de 62% em relação à média histórica entre 1985 e 2024, de acordo com o site MapBiomas. No estado de Minas Gerais, o número de ocorrências de incêndio atingiu um recorde de 24 mil registros até setembro, superando o total de 2021, ano com mais incêndios florestais na história, segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. 

Além da destruição da vegetação e desequilíbrio do solo, as queimadas são responsáveis pela morte direta e indireta da fauna, ao destruir seu habitat natural, e colocam em risco a sobrevivência de muitas espécies. A fumaça liberada pelo fogo possui alta concentração de Monóxido de carbono (CO), que atrapalha a passagem de oxigênio na corrente sanguínea e pode levar a asfixia e morte.

Segundo a Lei nº 9.605/98, quem provoca incêndios florestais está cometendo um crime ambiental, e pode pegar de 2 a 4 anos de reclusão. Como forma de evitar a propagação de incêndios nesse tempo seco, é essencial tomar alguns cuidados, tais como: evitar acender fogueiras, queimar lixo ou soltar balões em áreas com vegetação; manter as áreas de construção limpas e livres de vegetação; realizar o descarte de lixo inflamável da maneira correta; e não jogar bitucas de cigarro no chão, especialmente em áreas de risco.

Cidadão consciente não provoca queimadas! Caso presencie algum foco de incêndio, ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros no número de emergência 193.